O Rio de Janeiro, segundo maior mercado imobiliário do país (atrás apenas de São Paulo), registra um aquecimento nas locações, sobretudo, em sua região central.
Por Agência Brasil - 9 mar 2023 09h02
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O Rio de Janeiro, segundo maior mercado imobiliário do país (atrás apenas de São Paulo), registra um aquecimento nas locações, sobretudo, em sua região central. Essa é a constatação de indicadores habitacionais monitorados pela Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis (Abadi) e pelo Sindicato da Habitação (Secovi Rio). “O centro do Rio vem tendo um aumento de procura e isso já é reflexo que o movimento Reviver Centro [da prefeitura carioca] traz”, diz Rafael Thomé, presidente da Abadi.
Segundo Rafael Thomé, grandes empreendimentos residenciais estão sendo lançados no centro, o que “já muda o perfil das pessoas”, e trará a reativação do comércio. “É um tipo de vida que, hoje, o centro não tem”, afirma Thomé.
A avaliação é que, no espaço de cinco anos, o centro do Rio de Janeiro passará por uma transformação, atraindo investidores que estão sempre atentos a bons negócios. A procura por apartamentos maiores pelas famílias, observada no período pós-pandemia, se mantém e tornou-se um hábito do carioca. “Isso tudo vem trazendo um movimento maior para a cidade do Rio e o estado, que só têm a ganhar com esse aquecimento”.
Em termos de compra, a tendência observada na zona sul, principalmente, é por apartamentos menores, do tipo estúdio, e para veraneio, por parte de quem é de outros estados e, inclusive, de fora do país, visando aluguel por temporada. O presidente do Secovi Rio, Pedro Wähmann, avalia que a crise bancária internacional que acontece no momento vai atrair investidores em busca de ativos que não “virem pó”.
Com a queda da taxa de desemprego e o cenário econômico brasileiro sendo bem conduzido, Wähmann acredita que levará à queda da taxa de juros, trazendo de volta investimentos para o mercado imobiliário carioca. “O centro do Rio está pronto. Tem tudo”, disse Wähmann.
Segundo o presidente da Secovi, os imóveis comerciais estão se transformando em residenciais. “É uma tendência irreversível”. Para quem vai morar no centro, segundo ele, há inúmeras vantagens como a proximidade do trabalho, as condições de financiamento menores e o acesso à cultura.
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Por colunista em 28/02/2023 - 11:44
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*Por Cássio Krupinsk, CEO da BlockBR
A digitalização da economia já é um conceito real no Brasil e no mundo. Com a revolução dos tokens, esse modelo de negócios vem trazendo cada vez mais agilidade e segurança para as operações, sejam de consumo, sejam de investimentos. Nesse cenário, o mercado imobiliário, um dos propulsores da economia brasileira, não poderia ficar de fora.
Em um mercado que movimenta quase R$ 100 bilhões por ano em Valor Geral de Vendas (VGV) no Brasil, essa digitalização dos negócios está cada vez mais aquecida. Segundo a consultoria Markets and Markets, o segmento deve pular de US$ 2,3 bilhões em 2021 para US$ 5,6 bilhões em 2026.
O token transforma um ativo físico, como um imóvel, em um ativo digital que é negociado na web por meio de redes criptografadas, geralmente blockchain. E, como os negócios estão cada vez mais digitalizados, a estratégia de tokenização não é só necessária, mas vital para o mercado imobiliário.
De duas coisas ninguém duvida: da complexidade do mercado imobiliário e de que ele é um termômetro da economia. Vendas altas significam recuperação; vendas baixas, preocupação.
Só que tudo isso está diretamente relacionado à complexidade de negociação de ativos. A resiliência do setor imobiliário fecha essa equação. Ou seja, a capacidade de se adaptar às novas situações, desde a pandemia até a transformação digital. É aí que entram os tokens – uma alternativa para empresas e profissionais do setor ampliarem sua atuação, facilitando também a entrada de novos players nesse ecossistema.
A crescente aderência acontece porque a tokenização do mercado imobiliário resolve dois problemas de uma só vez. O primeiro é a agilidade nas vendas.
Isso porque o token representa uma fração do imóvel. Portanto, é mais fácil vendê-lo, pois o investimento pode acontecer em aportes menores. Isso permite ao comprador adquirir as frações restantes gradualmente até alcançar a integralidade do bem.
Esse processo simplifica os trâmites entre comprador e vendedor, dispensando análises mais aprofundadas de crédito. Não só pela redução do montante do investimento financeiro envolvido, mas também por serem realizadas sem financiamento ou com recursos próprios. Além disso, rapidamente a empresa consegue levantar o valor para efetivar a obra, enquanto da forma tradicional geralmente pode levar meses.
O segundo gargalo atendido pela tokenização é a capacidade de ampliar mercado. Em um cenário em que 87% da população brasileira considera seu maior sonho de consumo a casa própria, segundo o Datafolha, ao atrair quem não teria condições de investir em imóveis devido a esses valores fracionados, o token amplia o ecossistema, as possibilidades de negócios e aproxima pessoas e empresas.
Apesar de historicamente conservador, o mercado imobiliário já observou essas vantagens e está quebrando os padrões tradicionais, com a introdução de tecnologias disruptivas e modelos de negócio inovadores. Além de facilitar a vida dos empreendedores e popularizar o sonho da moradia própria, o modelo coloca o setor em outro patamar globalmente.
Com essa rapidez na adesão em razão das vantagens do mercado, agora, a legislação precisa definir os parâmetros junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e ao Banco Central para ampliar a injeção de liquidez nesse setor, replicar soluções seguras através de Finanças Descentralizadas (DeFis) e definir limites de atuação do órgão regulador, indicando as possíveis formas de normatizar, fiscalizar, supervisionar e disciplinar agentes de mercado.
Fato é que a tokenização de ativos imobiliários está transformando o modo de aquisição do imóvel próprio e realizando sonhos, outrora distantes, de uma grande parcela da população brasileira, evidenciando que estamos diante de uma verdadeira revolução na maneira de adquirir bens imóveis por meio do blockchain.
Hoje, existem empresas com projetos inovadores dentro dessa proposta. Imóveis pelo Brasil já despontam com possibilidades acessíveis e bem fora da caixinha. As opções de obras reais se multiplicam a cada dia e, consequentemente, as ações web 3.0 brasileiras entram em outro patamar internacional.
*A BlockBR é uma fintech especializada em tokenização e investimentos em ativos digitais que nasceu com a cultura e a mentalidade da Web 3.0
Fonte: https://www.moneytimes.com.br/imoveis-como-a-tokenizacao-vai-revolucionar-o-mercado-imobiliario/
Publicado em 16 de fevereiro de 2023 às, 18h18.
Última atualização em 16 de fevereiro de 2023 às, 18h28.
Nos últimos 12 meses, o preço do aluguel residencial do país subiu de 16,76%. É o que aponta o Índice FipeZAP+ de Locação Residencial, que acompanha o preço médio de locação de apartamentos prontos em 25 cidades e foi divulgado nesta quinta-feira, 16. O indicador encerrado em janeiro deste ano superou a inflação acumulada pelo IPCA/IBGE (+5,77%) e IGP-M/FGV (+3,79%).
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Todas as 25 cidades monitoradas pelo índice apresentaram aumento nos preços. Entre as capitais as maiores altas foram registradas em Goiânia (+32,37%); Florianópolis (+30,97%) e Curitiba (+23,75%). Na sequência estão Fortaleza (+22,39%); Belo Horizonte (+20,99%); Rio de Janeiro (+18,60%); Recife (+16,55%); Salvador (+15,51%); São Paulo (+14,85%); Porto Alegre (+11,89%) e Brasília (+9,25%).
Em janeiro, o preço do aluguel dos imóveis residenciais subiu 1,21%, acelerando em relação ao resultado de dezembro (+0,88%), superando os dados do IPCA/IBGE (+0,53%) e do IGP-M/FGV (+0,21%). Das 25 cidades monitoras, 24 apresentaram elevação dos preços do aluguel no período, incluindo as 11 capitais incluídas: Goiânia (+3,29%); Florianópolis (+2,00%); Fortaleza (+1,94%); Curitiba (+1,75%); Rio de Janeiro (+1,75%); Brasília (+1,23%); Belo Horizonte (+1,12%); Recife (+0,86%); Porto Alegre (+0,79%); São Paulo (+0,72%); e Salvador (+0,66%) .
Em janeiro, o preço médio de locação residencial com base em dados de 25 cidades monitoradas foi de R$ 37,13/m² em janeiro de 2023. Na avaliação das capitais, das 11 incluídas no índice, São Paulo apresentou o preço médio de locação residencial mais elevado (R$ 45,90/m²), seguida pelos valores médios em: Recife (R$ 42,88/m²), Florianópolis (R$ 39,79/m²), Rio de Janeiro (R$ 38,31/m²) e Brasília (R$ 36,87/m²). Já as capitais com menor valor de locação, segundo os dados da última apuração mensal, foram as seguintes: Fortaleza (R$ 23,70/m²), Goiânia (R$ 27,14/m²), Porto Alegre (R$ 28,03/m²) e Curitiba (R$ 30,50/m²).
Entre as atividades online mais realizadas, em 2022, estão as escrituras declaratórias de compra e venda de imóveis
Posted By: Redação: 24 janeiro, 2023
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Na sequência aparecem as procurações para bens imóveis (18%) e os inventários (4,9%). “Os atos eletrônicos são totalmente equiparáveis às medidas presenciais, sem qualquer perda de eficiência e com a mesma segurança jurídica do realizado presencialmente”, afirma Fernanda Leitão, tabeliã do 15º Ofício de Notas.
Ela ressalta que, neste modelo, as escrituras são assinadas eletronicamente via plataforma e-Notariado (www.e-notariado.org.br). Os requisitos para a realização dos atos eletrônicos são a videoconferência, a concordância expressa, a assinatura digital e os documentos assinados digitalmente. Fernanda lembra ainda que as escrituras podem ser feitas de forma híbrida, que combina as assinaturas presencial e digital.
Fonte: http://www.mercadoimobiliario.net/escritura-de-imoveis-online-cresce-21/
Incerteza econômica, menor confiança do consumidor e do investidor são algumas pautas deste ano no setor.
Apesar de desafiador, 2022 foi um ano positivo para o mercado imobiliário. Empresas e consumidores se animaram para comprar e alugar imóveis. Neste ano, no entanto, o setor começa a avaliar quais serão os próximos passos em meio a um cenário de juros altos, incerteza econômica e jurídica, e queda na confiança do consumidor e do investidor.
Publicado em 13 de janeiro de 2023 Atualizado há 2 meses
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Idean Alves, sócio e chefe da mesa de operações da Ação Brasil Investimentos, acrescenta que o cenário macroeconômico traz um impacto negativo para o mercado, já que o crédito secou. “Além de mais caro, o crédito está mais escasso, pois os bancos estão com muito medo de emprestar e não receber, com o risco de inadimplência alto, e a necessidade de provisões para devedores duvidosos torna ainda mais difícil a exposição a risco no setor”, diz o especialista.
Além disso, Alves esclarece que o mercado imobiliário é cíclico e depende do crescimento econômico, da geração de emprego, renda e segurança para investir. Por isso muitos participantes do mercado estão reticentes em contrair empréstimos às vésperas de uma potencial desaceleração econômica global, que pode desaquecer ainda mais o setor ao longo do ano: “O cenário pode mudar, mas o momento atual é de cautela, seja no mercado real, seja no mercado financeiro, onde a volatilidade está imperando nos fundos imobiliários, apesar dos bons dividendos.”
Esses movimentos, segundo Alves, trazem a necessidade de movimentos mais estratégicos e pontuais, focando, em especial, em imóveis de alto padrão, em que a influência de preço é menor na decisão de compra. “O crédito mais escasso e caro deixa o mercado imobiliário mais cauteloso, apesar do apetite continuar”, avalia o especialista. “O ímpeto por imóveis melhores continua, só que com mais cautela em razão da conjuntura econômica atual”, complementa.
Para João Baptista Peixoto Neto, CEO da Ouro Preto Investimentos, o cenário tende a piorar por diversas razões, mas principalmente pela alta da taxa de juros e de uma possível recessão que se avizinha para 2023 e 2024. “Com a altíssima taxa de juros [13,75%] e o baixo crescimento econômico projetado para 2023, o mercado imobiliário não deverá ir muito bem”, diz. Segundo o executivo, tudo dependerá da política do governo para o setor de baixa renda.“Se houver maior destinação de recursos, subsídios e se o governo federal conseguir convencer o Banco Central a baixar a taxa de juros, o cenário tende a ser melhor.”
Ou seja, o ano de 2023 reserva apreensão pelo custo estar mais caro, Selic alta, insegurança sobre emprego e renda. “De toda forma, o governo pode fazer como em mandatos anteriores e tentar incentivar e subsidiar o crédito para tentar estimular a construção civil, o que seria uma mudança de cenário importante para quem constrói e para quem compra”, pontua Alves. Apesar da poupança e do poder de compras amassados, o crédito mais barato possibilitaria uma nova pernada de crescimento para o setor e incentivaria os novos negócios.
Investimentos
Os produtos de investimento dentro do mercado imobiliário têm lastros diferentes. Há investimentos diretos em imóveis. Também é possível investir indiretamente, por meio de fundos de investimento imobiliário (FII) ou por meio de títulos com lastro em imóveis.
Os títulos mais comuns são os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), que antecipam recursos oriundos de alugueis ou do desenvolvimento de imóveis. Também há debêntures e ações de empresas do setor, como incorporadoras. Já os FII investem em vários ativos. Podem ser os títulos, podem ser ativos reais como galpões, shopping centers, edifícios comerciais de alto padrão e, mais recentemente, terras e residências.
Em 2022, o mercado financeiro olhou o mercado imobiliário além dos prédios da Faria Lima, shoppings e lajes corporativas. “Foi o ano de um investimento relevante em fundos imobiliários do agronegócio, que além das propriedades, podiam investir em produção, e receber participação por isso”, diz Alves. Os fundos imobiliários de recebíveis também foram outra fronteira de expansão, em especial pela rentabilidade, com retornos de até 16% por ano, e com boa liquidez e menor volatilidade. “Foi um ano especial para o setor”, acrescenta o especialista.
Para este ano, Alves diz que o investidor precisa ficar de olho principalmente no “trade off” entre renda fixa e investir em imóveis/imobiliários. Segundo o especialista, é preciso escolher se prefere ganhar mais, com segurança e liquidez na renda fixa ou se, apesar de todos os riscos que o momento atual apresenta, ainda sim prefere o mercado imobiliário, que vai apresentar “sem dúvida um mar bastante revolto em 2023.”
Além disso, também é preciso estudar e entender melhor cada produto porque, segundo Neto, da Ouro Preto Investimento, mesmo que o setor imobiliário e os fundos, em geral, possam não ir muito bem durante os próximos dois anos, isso não significa que alguns produtos de investimento no setor não deem um resultado muito superior à média do mercado de investimento.
Em relação ao futuro dos FIIs, o executivo diz que os fundos de papéis são os que tendem a ter melhor desempenho em 2023, “em razão da diversidade de operações de créditos que lastreiam a emissão dos certificados de recebíveis e pela possibilidade de pulverização e diversificação do risco.”
Felipe Sousa, analista de FIIs da Levante Corp, concorda, já que é esperado que o fechamento da curva de juros traga uma valorização do preço unitário dos CRIs, o que tende a impactar na cota patrimonial dos fundos de papel.
Outro destaque vai para os fundos de tijolo, que têm uma perspectiva positiva com queda da taxa Selic, onde os fundos de tijolo têm uma correlação negativa muito forte. “Com a redução da taxa básica de juros, os fundos tendem a ter uma boa performance melhor do que foi no segundo semestre de 2023”, acrescenta.
Para ele, o principal ponto para o investidor ficar de olho é tentar compreender a geração de receita do fundo imobiliário e não se apegar ao dividendo que foi pago no passado, e sim observar e focar no que poderá ser pago no futuro. “O ideal é tentar compreender essa geração de receita de caixa e entender como o fundo pode melhorar a distribuição de dividendos e eventualmente reduzir uma vacância”, diz.
Fonte: https://forbes.com.br/forbes-money/2023/01/este-sera-um-bom-ano-para-o-mercado-imobiliario/
Confira os índices de dezembro apurados pelo Centro de Pesquisa e Análise da Informação (Cepai) do Secovi Rio (Sindicato da Habitação):
Publicado em 13 janeiro, 2023
Dados da Abecip mostram alta média de preços de 14,7% nos últimos 12 meses encerrados em outubro, em dez capitais.
Publicado em 25 dez 2022 08h30
O preço dos imóveis residenciais deve evoluir de forma mais moderada em 2023 após a boa valorização registrada neste ano. A visão de analistas e empresários é de que os preços devem subir no ritmo da inflação. “Dificilmente os aumentos de preços de 2022 vão se repetir em 2023. Deve haver algum aumento, mas numa escala menor”, disse o coordenador do curso de negócios imobiliários da Fundação Getulio Vargas (FGV), Alberto Ajzental.
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Entre os vilões, segundo ele, estão a alta dos juros – que se reflete no financiamento imobiliário – e também a inflação em geral. “Vimos uma inflação alta no País, mas os salários não subiram da mesma forma. E a taxa de juros do financiamento não deve cair tão cedo. A saída para o consumidor vai ser escolher um imóvel menor ou em área mais distante”, diz o especialista da FGV.
Há também o peso das incertezas sobre os rumos do País com a troca de governo. “O momento é de precaução”, disse Alison Pablo Oliveira, coordenador da pesquisa de preços de imóveis da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). “No frigir dos ovos, a perspectiva é de alguma estabilidade nos preços, em linha com a inflação. Não esperamos um mercado muito pujante.”
Dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), baseados nos laudos de avaliação de imóveis novos e usados comercializados com financiamento bancário, mostram alta média de preços de 14,7% nos 12 meses encerrados em outubro, em dez capitais.
Outra pesquisa aponta um crescimento mais brando, de 6,34% no mesmo período, mas também superando a inflação de 5,9% medida pelo IPCA. Esse levantamento é da Fipe a partir dos anúncios de imóveis predominantemente usados. A base abrange 50 cidades. A pesquisa da Fipe costuma ter oscilação menor porque os imóveis usados são reajustados em ritmo mais lento. Já unidades na planta, em obras ou recém-construídas recebem repasse automático de custos das construtoras.
Apesar do desempenho de 2022, o mercado diz estar com margens espremidas. “O mercado não conseguiu repassar aos preços de forma tão abrupta o aumento do custo dos insumos nos últimos trimestres”, disse o presidente do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), Rodrigo Luna. “As empresas ainda têm necessidade de buscar a recomposição.”
De toda forma, o desempenho do setor não pode ser considerado ruim. “Os preços das residências continuam a apresentar evolução positiva. Há pouco espaço para que a tendência se esgote no curto e médio prazo, já que os custos de reposição estão em alta mesmo com a desaceleração da inflação”, disse o analista do Bradesco BBI, Bruno Mendonça. Só quando o limite de poder de compra do consumidor for atingido é que os preços devem começar a baixar, diz o analista.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
Fonte: https://www.infomoney.com.br/economia/alta-no-preco-de-imovel-deve-desacelerar-em-2023-preve-fgv/
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